Com o tema central "A Política da Saúde Mental como direito: pela defesa do cuidado em liberdade, rumo a avanços e garantia dos serviços da atenção do psicossocial no SUS", foi realizada, nesta quinta-feira (17), a I Conferência Municipal de Saúde Mental de Caucaia. Promovida pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em parceria com o Conselho Municipal, o evento aconteceu de forma virtual.
O evento contou com a participação do prefeito em exercício de Caucaia, Deuzinho Filho, do Secretário Municipal de Saúde, Zózimo Medeiros, da primeira-dama de Várzea Alegre, Sônia Fortaleza, e dos inscritos para o evento distribuídos nas quatro regiões: Jurema, Sede, Praia e Sertão.
Além do tema central, os participantes foram agrupados para discursão do eixo principal que foi sobre fortalecer e garantir políticas: o SUS, o cuidado de saúde mental em liberdade e o respeito aos direitos humanos.
O objetivo da conferência foi, de forma coletiva, avaliar junto com os usuários, trabalhadores de saúde, gestores e prestadores de serviços, as demandas para o aperfeiçoamento da Política de Saúde Mental na cidade. Na oportunidade, também foi realizada a construção de indicativos do Plano Plurianual (PPA) do município, bem como elencadas as propostas para a Conferência Estadual de Saúde, que será realizada em junho, em Fortaleza.
O secretário Municipal de Saúde, Zózimo Medeiros, destaca a relevância do evento para o Município. "As conferências têm como finalidade disponibilizar um tempo legítimo de debate e conversa para propor diretrizes para a melhoria das políticas públicas de saúde", afirma.
Na oportunidade, também, foi realizada a eleição de 20 dos delegados e delegadas, que representarão Caucaia na etapa estadual. Ainda em virtude dos protocolos de segurança para combater a Covid-19, a Comissão Organizadora da Conferência Municipal de Saúde disponibilizou um formulário eletrônico, para que a população pudesse participar, de forma virtual e interativa.
Saiba mais
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), quase 1 bilhão de pessoas vivem com transtornos mentais atualmente. Outra pesquisa, realizada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), mostrou que 47,9% dos psiquiatras entrevistados perceberam uma alta nos atendimentos realizados após o início da crise pandêmica e 89,2% dos médicos relataram agravamento do quadro psiquiátrico nos pacientes.